quinta-feira, 6 de junho de 2013

A BOLSA, A BOLSINHA E A BOLSONA



A profª Siomara de Língua Portuguesa, trabalhou com nossos alunos esse texto, onde eles construíram as bolsas e vivenciaram a história. Eles adoraram e puderam  trabalhar também a atenção e a coordenação motora.



O texto abaixo conta uma história do interior da cidade grande, onde os costumes são bem diferentes (vida em família, os meios de transporte etc). Leia com bastante calma e atenção!


A bolsinha, a bolsa e a bolsona”  (Rosane Pamplona)


Um menino ia passear na cidade grande pela primeira vez. O pai recomendou:
- Filho, tome o dinheiro para o trem, mas guarde-o sempre nesta bolsinha. Só tire da bolsinha as notas que precisar e nunca a deixe aberta! Tome bastante cuidado na cidade grande!
O menino guardou bem aquelas palavras e foi se despedir da mãe. A mãe achou que a bolsinha não era segura. Pegou outra, maior, e ensinou ao garoto:
- Meu filho, leve a bolsinha de dinheiro sempre dentro desta bolsa. E nunca a deixe aberta! Cuidado! Você nunca foi para a cidade grande. Lá é bem diferente daqui do campo.
O menino foi se despedir da avó. A avó, mais precavida, achou melhor lhe dar uma bolsa maior ainda. E explicou:
- Meu neto, ponha sempre a bolsa com a bolsinha dentro desta bolsona. E nunca a deixe aberta! Tome cuidado! A cidade grande é bem movimentada e você não está acostumado com isso...
O menino ouviu tudo com atenção e foi embora pegar o trem. Chegando ao guichê, abriu a bolsona e tirou dela a bolsa. Fechou a bolsona e abriu a bolsa. Tirou a bolsinha, fechou a bolsa, abriu a bolsona, guardou a bolsa, fechou a bolsona. Então, abriu a bolsinha, tirou uma nota de dez reais e fechou a bolsinha. Abriu a bolsona, tirou a bolsa, fechou a bolsona, abriu a bolsa, guardou a bolsinha, fechou a bolsa, abriu a bolsona, guardou a bolsa, fechou a bolsona. Só então, deu o dinheiro para o funcionário do guichê. Mas, este não quis lhe dar a passagem.
- O valor da passagem de trem é 12 reais, rapazinho.
O menino, então, abriu a bolsona, tirou a bolsa, fechou a bolsona, abriu a bolsa, tirou a bolsinha, fechou a bolsa, abriu a bolsona, guardou a bolsa, fechou a bolsona, abriu a bolsinha, tirou mais uma nota de dez, fechou a bolsinha. Daí abriu a bolsona, tirou a bolsa, fechou a bolsona, abriu a bolsa, guardou a bolsinha, fechou a bolsa, abriu a bolsona, guardou a bolsa e fechou a bolsona. Deu a outra nota para o funcionário, que lhe devolveu o troco.
Para  guardar  o  troco, o menino  abriu   a  bolsona,  tirou a bolsa,  fechou  a bolsona, abriu a bolsa, tirou a bolsinha, fechou   a  bolsa,  abriu  a  bolsona,  guardou a bolsa, fechou a bolsona, abriu a bolsinha, guardou o dinheiro, fechou a bolsinha, abriu a bolsona, tirou a bolsa, fechou a bolsona, abriu a bolsa, porém, antes que ele guardasse a bolsinha na bolsa, fechasse a bolsa, abrisse a bolsona,  guardasse a bolsa na bolsona e fechasse a bolsona, o trem passou e ele ... perdeu o trem!







 






                  

Nenhum comentário:

Postar um comentário